Governo do Piauí decreta estado de emergência após registrar foco de peste suína clássica em Cocal de Telha

As medidas determinadas pelo decreto valem para todo o estado durante os próximos 180 dias, a contar desta terça-feira (12).

O Governo do Piauí decretou, nessa terça-feira (12), estado de emergência zoossanitária após o registro de um FOCO DE PESTE SUÍNA CLÁSSICA em um estabelecimento rural do município de Cocal de Telha, a 213 km ao Sul de Parnaíba. Continua depois da publicidade

As medidas determinadas pelo decreto valem para todo o estado durante os próximos 180 dias, a contar da data de publicação, terça-feira, 12 de dezembro.

A movimentação de animais e produtos de risco no interior de Cocal de Telha deverá ser regida por normas e procedimentos estabelecidos pela equipe técnica instituída para execução das operações de campo, visando à contenção e eliminação do agente viral.

O diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi), João Rodrigues, está autorizado a expedir diretrizes e medidas de manejo integrado da doença, incluindo produtos já registrados no país e recomendações obtidas a partir de pesquisas efetuadas no âmbito nacional.

O gestor também poderá expedir outras diretrizes e medidas de controle de uso dos produtos necessários para a prevenção, controle e erradicação da doença.

Por fim, o decreto também deixa a cargo da Adapi a aquisição dos insumos necessários para o controle e erradicação da doença.

Sobre a peste suína

A peste suína é uma doença viral que é, com frequência, mortal aos suínos e javalis. Ela pode ocorrer na forma clássica ou africana.

A forma clássica (PSC), registrada no Piauí, também é conhecida como febre ou cólera suína e afeta suínos domésticos e selvagens. A doença é causada por um vírus.

Na forma africana, causada por outro vírus, assim como na clássica, esses microrganismos não infectam seres humanos, afetam apenas insetos e suínos.

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O vírus é encontrado nas secreções e excreções do animal infectado e pode ser transmitido pelas vias direta (contato entre animais, aerossóis e suas secreções e excreções, sangue e sêmen).

Ou indireta (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos, alimentos de origem animal), entrando no organismo por via oral ou nasal.

Principais sintomas da peste suína:

  • apatia;
  • perda de apetite;
  • febre (41°C) com amontoamento dos animais;
  • incoordenação motora;
  • ataxia;
  • diarreia;
  • conjuntivite;
  • petéquias (pontos hemorrágicos);
  • cianose da pele;
  • alta mortalidade em animais jovens.

Diagnóstico

Ambas as doenças são clinicamente semelhantes. Portanto, é preciso fazer um diagnóstico laboratorial para diferenciá-las.

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Fonte: G1 / edição: Tribuna de Parnaíba

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