Empresária do entretenimento adulto é presa sob acusação por favorecimento de prostituição de adolescente

Conhecida como ‘Barbie’ a empresária foi presa após visitar namorado na central de Flagrantes de Parnaíba. Ele havia sido preso pela prática de furto de energia.

A Polícia Civil do Piauí prendeu, na tarde desta quarta-feira (7), uma proprietária de duas casas noturnas nos municípios de Luís Correia e Parnaíba, sob acusação de favorecimento de prostituição de adolescente. Ela é suspeita também de manter uma menor de idade em cárcere privado. Continua depois da publicidade

A mulher, identificada como Samara Nascimento Nóbrega, de 34 anos, mais conhecida como Barbie, foi presa em decorrência de um mandado de prisão preventiva expedido em novembro deste ano.

Início das investigações

De acordo com o delegado regional de Parnaíba, Willams Pinheiro, a polícia do Pará entrou em contato com policiais civis do Piauí relatando que uma adolescente que residia no Pará estava sendo mantida em cárcere privado em uma casa de prostituição do litoral piauiense. As equipes, então, se dirigiram até o local e constataram o crime.

“A polícia flagrou uma menor de idade no estabelecimento. Ela contou ser de fora, que estava se prostituindo na cidade e que trabalhava naquela casa noturna. Tinha um gerente nesse bar que foi conduzido e autuado em flagrante. A menor foi encaminhada aos seus familiares”, afirmou o delegado.

Os policiais do Piauí realizaram diligências para localizar a proprietária da casa noturna, mas não conseguiram encontrá-la.

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Furto de energia

Também nesta quarta-feira (7), uma equipe da Polícia Civil foi até essa suposta casa de prostituição e flagrou a prática de furto de energia. O namorado da proprietária foi preso e encaminhado até à Central de Flagrantes. Logo depois, ela foi até à delegacia.

“Ela chegou na Central de Flagrantes e demos cumprimento ao mandado de prisão preventiva”, disse o delegado Willams Pinheiro.

Dívidas

O delegado explicou que as vítimas desses estabelecimentos costumam ser adolescentes de 16 e 17 anos que, normalmente, são de outros estados.

“Chegando aqui, elas são agraciadas com bens como celulares, roupas, perfumes, gerando uma dívida com a proprietária e ficam impedidas de voltar para suas residências porque têm dívidas. Elas são, praticamente, mantidas em cárcere privado e ocorre a prostituição nesses ambientes”, concluiu Willams Pinheiro.

Por Tiago Mendes e Laura Moura, TV Clube/g1 / edição: Tribuna de Parnaíba

 

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