Deputado Gustavo Neiva diz que estado pagou antecipadamente R$ 5 milhões na compra de respiradores nunca recebidos

A Polícia Federal investiga a compra de respiradores durante a pandemia pelo Consórcio Nordeste. Fala do deputado progressista ocorreu na sessão desta quinta-feira (28), na Assembleia Legislativa do Piauí

O deputado estadual Gustavo Neiva (PP) destacou investigação da Polícia Federal (PF) contra o Consórcio Nordeste por compra de respiradores durante a pandemia. Na sessão plenária desta quinta-feira (28) da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), o parlamentar disse que o Consórcio nunca trouxe benefícios ao Estado. Continua depois da publicidade

Gustavo Neiva, que tem criticado o Consórcio Nordeste repetidamente, disse que o Piauí gastou R$ 5 milhões na compra de respiradores, valor pago antecipadamente, e não recebeu os equipamentos. Uma das irregularidades apontadas pela PF é justamente o pagamento antecipado do valor integral sem que houvesse qualquer garantia contra inadimplência da parte contratada.

O parlamentar afirmou que assistiu entrevista do ex-governador Wellington Dias (PT) sobre o caso, no entanto estranhou o argumento de que os governadores não estão sendo investigados. Conforme Gustavo Neiva, “não existe corrupção unilateral, tem que haver, do lado da administração pública, os entes públicos que fizeram a corrupção. Tem que ser bilateral”.

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Outro argumento de Wellington Dias foi que a operação foi deflagrada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Se ela foi deflagrada pelo STJ, obviamente é porque há pessoas com foro privilegiado sendo investigadas. Quem tem foro no STJ? Governador. Se fossem só as empresas, não precisaria essa investigação estar no STJ”, afirmou o deputado.

Gustavo Neiva concluiu dizendo que o Consórcio Nordeste “é somente um cabide de emprego para pessoas que estão desempregadas do Partido dos Trabalhadores. Você pode puxar toda a equipe que está lá. São salários altíssimos, bancados pelos Estados. O Piauí paga mensalmente o Consórcio Nordeste para manter esse cabide de emprego”.

Por: Iury Parente / Katya D’Angelles / ALEPI / edição: Tribuna de Parnaíba

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