Nem anúncio de candidatura e nem assuntos polêmicos como piscinão do Bairro Piauí, e processos junto ao Ministério da Saúde e FNS foram abordados durante entrevista.
Da Redação do Tribuna de Parnaíba
O ex-prefeito José Hamilton Furtado Castelo Branco foi entrevistado em uma rádio local nesta sexta-feira (08). A resposta que todos gostariam de ouvir não foi revela desta vez, se o ex-prefeito seria ou não candidato à prefeito em 2020.
Em uma entrevista morna, assuntos polêmicos como a construção do Piscinão do Bairro Piauí, obra de R$ 9.087.273,68 (nove milhões, oitenta e sete mil, duzentos e setenta e três reais e sessanta e oito centavos), anunciada em julho de 2011, na presença da imprensa, vereadores, convidados e representantes dos moradores do Bairro Piauí que até hoje nunca finalizada não foi abordado.
Anúncio da obra de drenagem na área do Piscinão em julho de 2011. Obra nunca foi concluída
A condução da entrevista foi feita pelo ex-secretário de comunicação, o jornalista F. Carvalho.
Quanto a possibilidade de lançar-se candidato a prefeito em 2020, José Hamilton elencou os requisitos necessários para tal:
- Saber se os aliados seguirão o seu pensamento e sua orientação; (neste ponto José Hamilton destacou que muitos apoiadores aproximam-se para conseguir benefícios próprios);
- Formato da campanha;
- Opinião da família;
- Ter a consciência de sacrificar-se em prol da população;
“O que eu respondo às pessoas que me perguntam (sobre a candidatura) é o seguinte: eu ainda não iniciei essas consultas. Agora desde o momento que iniciada as consultas se verifique realmente que preencho todos esses requisitos, por que eu não poderia estar a disposição da minha cidade?” Afirmou o ex-prefeito, destoando do que Florentino Neto e Dr. Hélio tem propagado, que a indicação para a candidatura oposicionista à prefeitura de Parnaíba, passaria pelo crivo do Governador Wellington Dias através de pesquisas internas.
Outro caso que também não foi abordado na entrevista, foi o processo no qual o ex-prefeito foi acusado de ter cometido diversas irregularidades na prestação de contas do convênio nº 1.754/94 celebrado com o Ministério da Saúde/Fundo Nacional de Saúde, cujo objeto consistia em dar apoio técnico e financeiro a implementação do programa de atendimento aos desnutridos e às gestantes de risco nutricional. O ex-prefeito foi acusado de ter recebido R$ 481.332,45 para adquirir 154.277 quilos de leite e 19.100 latas de óleo, no entanto, teria comprado apenas 25.000 quilos de leite e 3.000 latas de óleo, porém pago o valor INTEGRAL da compra de 154.277 quilos de leite e 19.100 latas de óleo.
