Sobe para 7 o número de casos confirmados de varíola dos macacos no Piauí

Até o momento foram 92 notificações, sendo 43 casos suspeitos, 1 caso provável, 41 descartados e 7 confirmados

No Piauí, subiu para sete o número de casos confirmados da varíola dos macacos, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (5) no Painel Epidemiológico Monkeypox, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Continua depois da publicidade

Todos os casos confirmados são do sexto masculino. Os casos foram registrados nas seguintes cidades: Batalha (1), Parnaíba (1), Teresina (5).

A doença é transmissível de paciente para paciente, principalmente na fase em que as feridas características da varíola murcham. As erupções — que podem ter aparência levemente diferente em tons de pele distintos — podem contaminar as roupas e os lençóis.

As erupções mudam e passam por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até finalmente formarem uma casca, que cai posteriormente — Foto: UKHSA via BBC

É preciso contato próximo e prolongado (muitas vezes com a pele) de uma pessoa infectada. No momento, existem há pouquíssimas pessoas no mundo com a doença, o que significa que as oportunidades de contágio não são muitas.

Se você tiver contraído a varíola dos macacos, a primeira coisa que irá notar são sintomas similares à gripe — cansaço, mal-estar geral e febre. É o que os médicos chamam de “período de invasão” da doença, quando o vírus entra nas suas células.

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

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As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

Veja os sintomas iniciais mais comuns:

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão

Como se proteger

O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

Fonte: G1 / edição: Tribuna de Parnaíba

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