Hospitais filantrópicos do país se unem à CMB por mais recursos do SUS

Setor passa pela maior crise já vivenciada na rede hospitalar do Sistema Único de Saúde. Se não houver políticas imediatas hospitais podem até fechar

“Chega de Silêncio!” Este é o nome da campanha lançada pela CBM (Confederação Nacional das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas) para que gestores e profissionais de saúde em todo o país exponham a maior crise já vivenciada na rede hospitalar do Sistema Único de Saúde – SUS. Continua depois da publicidade

De acordo com o presidente da CMB e presidente do Hospital Marques Basto em Parnaíba (PI), Mirocles Veras, o setor filantrópico realiza este movimento para sobreviver. No Piauí, os gestores dos hospitais que prestam serviços pelo SUS se unem em busca de apoio da comunidade e autoridades para que algumas dessas unidades hospitalares no estado não fechem as portas.

Entre as ações definidas na campanha, além da mobilização junto aos parlamentares piauienses e o Ministério Público, acontecerá na terça-feira, 19, uma paralisação de serviços prestados pelo SUS nos hospitais.

Os gestores requerem a alocação imediata de R$ 17,2 bilhões anuais para o equilíbrio econômico e financeiro no relacionamento com o SUS.

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Se não houver políticas imediatas, consistentes, de subsistência para estes hospitais, dificilmente suas portas se manterão abertas para servir a população carente.

A CMB representa 1.824 hospitais filantrópicos, que dispõem 169 mil leitos hospitalares, 26 mil leitos de UTI e atendem a mais de 50% da média complexidade do SUS e 70% da alta complexidade. “A população não ficará desassistida, os procedimentos eletivos serão reagendados. O ato será para expormos e evidenciarmos, de forma pública, os problemas que o setor tem enfrentado”, explicou Mirocles Veras.

Com informações da CMB / edição: Tribuna de Parnaíba

Tribuna de Parnaíba
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