Pesquisadores da UFDPar desenvolvem óculos 3D e sistema para diagnóstico de Labirintite

Equipamento tem como finalidade contribuir para um diagnóstico com mais rapidez e precisão das doenças que causam tontura, vertigem, desequilíbrio ou zumbido.

Uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Neuroinovação Tecnológica & Mapeamento Cerebral (NitLab) da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) coordenado pelo professor Silmar Teixeira, doutor em Saúde Mental, desenvolveu um óculos em impressão 3D e um sistema com Inteligência Artificial para auxílio diagnóstico das vestibulopatias periféricas, também conhecida como Labirintite. Continua depois da publicidade

O projeto de uma vídeonistagmografia com um modelo computacional avançado, que utiliza rastreamento do globo ocular por vídeo, associado a técnicas de inteligência artificial, foi resultado do trabalho de defesa de doutorado em 31 de março da aluna Antônia de Maria Rodrigues de Sousa Castro, coorientado pelo professor Ariel Teles, doutor em Engenharia de Eletricidade. E tem como finalidade contribuir a um diagnóstico com mais rapidez e precisão das doenças que causam tontura, vertigem, desequilíbrio ou zumbido.

Professor Silmar Teixeira, coordenador do NitLab/UFDPar.

Para Antônia, o desenvolvimento da ferramenta de videonistagmografia tem uma grande importância para a área da saúde, buscando ocupar um espaço ainda pouco explorado no diagnóstico de doenças vestibulares periféricas, visando, acesso fácil e o manuseio intuitivo. Com a inteligência artificial, ajuda na análise das informações, evitando vieses inerentes ao ser humano, otimizando o diagnóstico.

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O objetivo das pesquisas no laboratório do NitLab está direcionado à inovação em tecnologia associada a análise eletroencefalográfica, onde são desenvolvidos softwares e aplicativos com inteligência artificial. Além disso, realiza pesquisas com o intervalo de tempo no comportamento do córtex cerebral e no sistema motor com a utilização da Estimulação Magnética Transcraniana, Estimulação Transcraniana de Corrente Direta e a Eletroencefalografia quantitativa.

Para maiores informações sobre o estudo acesse o artigo: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27753

Coordenadoria de Comunicação Institucional / Edição de Texto: Joanson Sousa

Edição: Tribuna de Parnaíba

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