Jovens heterossexuais são os que mais contraem HIV no Piauí

por Tribuna de Parnaíba

As informações são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde

Nesta quarta-feira (1º), é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a Aids e, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2017 até o dia 26 de novembro de 2021, o Piauí notificou 3.898 pessoas com o vírus da doença. Os casos de HIV no Estado variam muito, por ano de diagnóstico: em 2017, foram notificados 801 casos; em 2018, 865 casos; em 2019, foram notificados 923 casos; em 2020, 713 casos e, em 2021, 596 casos notificados. Continua depois da publicidade

A faixa etária que compreende de 20 a 34 anos é que mais teve aumento crescente na contração do vírus, seguido pela faixa dos 35 a 49 anos de idade. Na frequência por categoria de exposição, o público heterossexual teve um maior número de contaminação em relação ao público homossexual e bissexual.

As cidades do Piauí com maior número da população com Aids nos últimos cinco anos são: Teresina com 2.384 casos; Floriano, 162 casos; Picos, 103 casos; Piripiri com 89 casos; Campo Maior, 69 casos; Altos, 62 e Demerval Lobão com 57 casos. Com o objetivo de incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce da população, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) tem a Coordenação de Doenças Transmissíveis; Programa Estadual de DST/Aids e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).

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A coordenadora de Doenças Transmissíveis do Estado, Karinna Amorim, reforça o papel da Sesapi em orientar os municípios para desenvolver ações estratégicas, com foco no diagnóstico precoce e no tratamento oportuno. “Nós facilitamos o acesso à testagem e ao tratamento para combater a cadeia de transmissão do HIV”, explica.

O dia 1º de dezembro foi definido em 1988, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como forma de conscientização e de estímulo ao aumento nas medidas de prevenção, tratamento e cuidados com os indivíduos que convivem com o vírus HIV.

De acordo com o secretário Florentino Neto, são mais de 30 anos da doença com grandes avanços no combate. “Os avanços no diagnóstico e no tratamento da doença, que ainda não têm cura, são fundamentais para melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras do vírus. Por meio da Coordenação de Doenças Transmissíveis, temos a missão de reduzir a vulnerabilidade da população do Piauí em adquirir DSTs e HIV/Aids”, afirma o gestor.

Fonte: Governo do Piauí / Edição: Tribuna de Parnaíba

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