Engavetamento deixa ao menos 8 mortos e dezenas de feridos no Paraná

Um grave acidente deixou ao menos oito mortos na altura do km 76 da BR-277, sentido litoral, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, na noite desse domingo (2).

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), sete pessoas morreram no local da tragédia. Um boletim atualizado do Instituto Médico Legal (IML) elevou o número para oito – uma pessoa não resistiu aos ferimentos após ser socorrida no hospital Cajuru.

De acordo com a PRF, ao menos 27 pessoas ficaram feridas, sendo 2 com risco de morte, 5 em estado grave (mas sem risco de morte) e 20 com ferimentos leves. Todas foram hospitalizadas.

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Ao menos 22 veículos se envolveram no acidente (16 carros, 5 motos e 1 caminhão), incluindo uma viatura da Polícia Militar.

A PRF informou que as equipes atenderam ao chamado por volta das 22h20. Segundo os agentes, o nevoeiro, junto à fumaça provocada por uma queimada em uma mata às margens da rodovia, prejudicou a visibilidade. Com isso, veículos se envolveram na colisão e alguns motoristas saíram dos carros.

Uma carreta, que não conseguiu frear, bateu nos veículos que já estavam parados na rodovia, atropelando pessoas na área.

A Polícia Civil de São José dos Pinhais recolheu o depoimento do motorista do caminhão e vai conduzir as investigações.

Fumaça na região

“Nas últimas semanas estamos sendo castigados pela fumaça. As roupas saem do varal defumadas. A falta de visibilidade na rodovia atrapalha”, disse Fernando Tomim, que mora perto do local do acidente e costuma fazer de moto o trajeto pela BR-277 até Curitiba, onde trabalha.

“Quando estou de moto, mesmo com a viseira do capacete fechada, a fumaça causa irritação nos olhos”, contou ele à CNN.

Uma das testemunhas do acidente foi Nicole Alves, estudante de engenharia mecânica, que voltava de São José dos Pinhais pra Curitiba com os pais, o irmão e a prima. O pai dela trabalha numa montadora e estava ao volante.

“Meu pai salvou a gente. Ele não parou o carro por medo de engarrafamento, buzinou para que o carro da frente começasse andar. Ele estava olhando a faixa do lado dele para que ele não se perdesse”, disse ela.

“Foi muito difícil porque além de estarmos sem visibilidade, estávamos com medo do que a fumaça poderia causar. Parecia cena de filme”, completou.

Fonte: CNN Brasil

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Tribuna de Parnaíba
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