A fina arte de ser arrogante… 4 anos passam rápido!

Poucos ditados podem ser tão verdadeiros e relevantes quanto aquele que diz: “quer conhecer alguém, dê poder a ela”.

Por: Bruno Santana

Ingressar em cargos públicos, principalmente nos que trazem consigo um bom salário, muda as pessoas. Talvez fosse necessário um estudo por parte da biologia ou até mesmo da medicina para o fenômeno “Rei na barriga”. Seria possível a gestação de um monarca, já com cetro e coroa na barriga destes indivíduos?

A verdade é que não há nada além de “merda” tanto na barriga, quanto na cabeça dos novos (e temporários) poderosos. Outro ditado já diz que, por uma maçã podre se estraga um cesto, e isso na política é a mais pura verdade. Uma gestão pode ter o melhor gestor do mundo, mas se ele for cercado por imbecis arrogantes, seu governo afunda junto a eles.

Infelizmente (ou felizmente) os cenários mudam, os políticos mudam, o vento muda, a vida muda, e aquele reizinho, gerado na barriga dos arrogantes e temporários poderosos, morre afogado a cada dois anos na liquefação fecal que acontece após os outubros negros.

O povo, que desde o tempo de Jesus, é facilmente influenciável (basta lembrar da cena que aos gritos o povo pedia por Barrabás ao invés de Jesus), não esquece da arrogância, do nariz empinado e da soberba de certos pseudo-poderosos. Basta que um marqueteiro ou influenciador mais astuto relembre que junto ao rei, vem a corte-real, e aí tudo vai por água abaixo.

Por isso meu amigo portador do bebê real, que pode morrer afogado, baixe a bola, seja humilde, aprenda com os rotarianos “Quem não nasceu para servir, não serve para viver”, aprenda a preservar a essência da humildade que todos temos, mas que poucos preservam.

Afinal, quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra. E, declaro aberto os jogos de 2020.

Tribuna de Parnaíba
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