Câmara aprova redução de penas do 8 de janeiro; veja o posicionamento dos parlamentares piauienses. Deputados do Piauí mostram racha em votação que pode beneficiar Bolsonaro.
A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (10), o projeto que reduz penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro e pela tentativa de golpe de Estado.
A mudança, que pode beneficiar nomes como Jair Bolsonaro e ex-altos oficiais, mostrou como cada parlamentar piauiense se posicionou diante de um dos temas mais históricos da política nacional.
O texto, aprovado por 291 votos a 148, substitui a soma das penas pela aplicação apenas da mais grave, o que pode reduzir drasticamente o tempo de prisão dos condenados. O projeto agora segue para o Senado.
🔍 Como votou cada deputado do Piauí
Votaram A FAVOR da redução das penas:
Átila Lira (Progressistas) 👍
Elmano Ferrer (Progressistas) 👍
Votaram CONTRA a redução das penas:
Castro Neto (PSD) 👎
Dr. Francisco (PT) 👎
Flávio Nogueira (PT) 👎
Florentino Neto (PT) 👎
Marcos Aurélio Sampaio (PSD) 👎
Merlong Solano (PT) 👎
Ausentes na votação:
Jadyel Alencar (Republicanos) ❗
Júlio César (PSD) ❗
A nova regra afeta diretamente condenados pelo STF no grupo principal do 8 de Janeiro: Bolsonaro, Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira, Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e Alexandre Ramagem.
Se virar lei, especialistas estimam que Bolsonaro, por exemplo, poderia cumprir apenas 2 anos e 4 meses em regime fechado, em vez dos atuais 7 anos e 8 meses.

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O relator, Paulinho da Força, também alterou a progressão de pena, permitindo que condenados por crimes com violência ou grave ameaça possam progredir com apenas 16% da pena cumprida, reduzindo ainda mais o tempo no regime fechado, medida criticada por setores do Judiciário e rejeitada em diversos destaques pela oposição ao projeto.
Além disso, o texto prevê redução de até 2/3 da pena para quem participou dos atos em “contexto de multidão”, desde que não tenha financiado ou liderado os ataques, abrindo margem para que centenas de condenados possam solicitar revisão das penas. 🔄
Agora, todas as atenções se voltam ao Senado, onde a pressão deve crescer dos dois lados.
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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