Procedimento foi autorizado por Alexandre de Moraes após laudo da PF apontar risco de agravamento. Hérnia inguinal pode evoluir para complicações graves se não tratada, alertam médicos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido, nesta quinta-feira (25), a uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral. Ele está internado desde a quarta-feira (24), após avaliação médica apontar a necessidade de intervenção cirúrgica para evitar o agravamento do quadro clínico.
A realização do procedimento foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após laudo médico da Polícia Federal, que indicou que a correção cirúrgica era indispensável para preservar a saúde do ex-presidente.
O que é hérnia inguinal?
A hérnia inguinal é uma condição médica caracterizada pelo deslocamento de parte do intestino ou tecido abdominal através de uma área enfraquecida da musculatura da virilha. Esse deslocamento forma um inchaço visível, que pode causar dor, desconforto e sensação de peso, especialmente ao realizar esforços físicos, tossir ou permanecer muito tempo em pé.

Especialistas alertam que, sem tratamento adequado, a hérnia pode evoluir para quadros mais graves, como o estrangulamento do intestino, situação considerada emergência médica, com risco de necrose e infecção generalizada.
🏥 Tratamento e riscos
O tratamento definitivo da hérnia inguinal é cirúrgico. A cirurgia pode ser realizada de forma convencional ou por videolaparoscopia, dependendo da avaliação médica. O procedimento é considerado seguro, mas o adiamento pode aumentar significativamente os riscos à saúde do paciente.
📌 No caso de Bolsonaro, a decisão pela cirurgia teve como base critérios técnicos e médicos, reforçando a gravidade potencial do quadro caso não houvesse intervenção.
👉 O Tribuna de Parnaíba segue acompanhando o estado de saúde do ex-presidente e trará novas informações assim que forem oficialmente divulgadas.

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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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