SSP deflagra nova fase de operação e expõe rede de influenciadores suspeitos de crimes digitais em Parnaíba

por Tribuna de Parnaíba

Operação revelou redes de apostas ilegais, rifas clandestinas e ocultação patrimonial no litoral. Fase II da Laverna desmonta estratégias usadas para enganar seguidores com falsas promessas de lucro.

A manhã desta sexta-feira (21) começou com uma ação contundente da Segurança Pública no litoral piauiense. 🚨 A Fase II da Operação Laverna foi deflagrada em Parnaíba para cumprir medidas cautelares contra os influenciadores S. C. dos. S., L.M.B., L.C.M.J. e J.V.A.P., todos investigados por envolvimento em crimes digitais ligados à promoção de plataformas de apostas ilegais e rifas clandestinas.

As apurações revelam que S. C. dos. S., L. M. B. e L. C. M. J. utilizavam intensivamente suas redes para impulsionar jogos de azar virtuais, como o famoso “Jogo do Tigrinho”. valendo-se de vídeos manipulados, supostos ganhos e links personalizados para atrair seguidores. 🎰⚠️ O objetivo: criar uma falsa promessa de lucro fácil e induzir o consumidor ao erro.

J.V.A.P. (Júnior/Vitor Mídia) teria atuado na promoção de rifas apresentadas como beneficentes, mas sem comprovação de repasse dos valores arrecadados, gerando lucro direto com prática ilegal. 

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💰 Movimentações suspeitas

A análise financeira trouxe números alarmantes, incompatíveis com qualquer renda formal declarada:

  • L. M. B. movimentou R$ 213.606,60;

  • S. C .dos. S. movimentou R$ 1.311.784,32;

  • O marido dela, A. S. H. A. S., registrou R$ 1.664.582,01;

  • L. C. M. J. somou R$ 637.783,14;

  • J. V. A. P. atingiu R$ 1.173.117,64, em sua maioria microtransações de R$ 0,02 a R$ 20, enviadas por mais de 3 mil pessoas — padrão típico de rifas clandestinas.

Esses indícios, aliados à ausência de renda declarada e ao uso de empresas ligadas a pagamentos digitais de jogos ilegais, reforçam suspeitas de ocultação patrimonial, lavagem de dinheiro, evasão fiscal, estelionato e indução do consumidor ao erro.

🎙️ Polícia reage com firmeza

O delegado Ayslan Magalhães foi enfático:

“A Polícia Civil continuará atuando de forma firme e incansável no enfrentamento aos crimes digitais. Não vamos tolerar o uso das redes sociais para enganar consumidores e lucrar com práticas ilícitas.”

🕵️‍♀️ Uma operação simbólica

O nome “Laverna” remete à deusa romana da trapaça, símbolo de ações ocultas e fraudulentas, referência ao caráter dissimulado das atividades investigadas.

A operação mobilizou a 2ª Delegacia Seccional de Parnaíba, a DFHT, SOI, DINT, LAB-LD e o DRACO, reforçando o cerco aos crimes digitais no litoral.

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Da Redação do Tribuna de Parnaíba

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