Mais de 25 mil filhotes de tartarugas marinhas foram liberadas ao mar no litoral piauiense em 2025

por Tribuna de Parnaíba

Ao todo, foram registrados 358 ninhos na Área de Proteção Ambiental (APA) Delta do Parnaíba.

A temporada reprodutiva de 2025 de desova de tartarugas marinhas encerrou no mês de setembro com o nascimento do último ninho monitorado pelo Projeto Tartarugas do Delta, iniciativa executada pelo Instituto Tartarugas do Delta (ITD) em parceria com a Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental.

“Durante toda a temporada atuamos na proteção e monitoramento dos ninhos, garantindo a liberação de mais de 25 mil filhotes nas praias da região. Reforçamos o compromisso contínuo do Projeto com a conservação das espécies marinhas e a manutenção dos ecossistemas costeiros que integram o Delta do Parnaíba, uma das áreas mais importantes de reprodução de tartarugas marinhas no Brasil”, reforçou Werlanne Magalhães, coordenadora do Projeto.

Nesta temporada Foram registradas ocorrências de cinco espécies: tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) e tartaruga-verde (Chelonia mydas) — tartaruga de couro, Dermochelys coriácea – todas reconhecidas por seu alto valor ecológico e grau de vulnerabilidade. A tartaruga-de-pente foi a espécie com maior número de registros durante o ciclo reprodutivo.

As principais áreas de desova estão localizadas nas praias de Luís Correia (PI) — Maramar, Macapá, Carnaubinha, Arrombado, Coqueiro, Barro Preto, Peito de Moça e Atalaia; em Cajueiro da Praia (PI) — Barra Grande e Barrinha; na Pedra do Sal, em Parnaíba (PI); além das praias do Amor e Moita Verde, em Tutóia (MA); e da Ilha dos Poldros, em Araioses (MA).

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Esta região compõe a APA Delta do Parnaíba, a APA da Foz do Rio Preguiça e a Resex do Delta do Parnaíba, localizada no Litoral Norte do Brasil.

Neste território, o ciclo reprodutivo ocorre entre janeiro e julho, estendendo-se até setembro com o nascimento dos últimos filhotes.

O trabalho desenvolvido pelo Instituto tem garantido a proteção das áreas de desova, a sobrevivência das espécies e a proteção dos ecossistemas costeiros, consolidando o Delta como um berçário natural e referência nacional em conservação marinha.

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Fonte: AsCom ITD / edição: Tribuna de Parnaíba

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