50 animais silvestres são devolvidos à natureza na região norte do Piauí

por Tribuna de Parnaíba

Operação ambiental já soma mais de 150 animais devolvidos ao habitat natural em 2025. Alguns deles resgatados de cativeiros ilegais ou vítimas de caçadores. Os animais passaram por um processo de reabilitação para posterior soltura.

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), por meio do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), realizou uma nova grande operação de soltura e devolveu 50 animais silvestres ao meio ambiente no norte do Piauí nesta semana.

Com esse reforço, o estado já contabiliza mais de 150 animais reintroduzidos à natureza somente este ano, um número que consolida o Cetas como referência no resgate, reabilitação e proteção da fauna piauiense.

Entre os animais libertados estão 20 jabutis das espécies piranga e tinga, além de diversas aves e pequenos mamíferos: chico-preto, sabiá-laranjeira, galo-de-campina, bigode-de-coleira, golinho, garibaldi, cancão, sagui-de-tufo-branco, papa-capim, caburezinho, bigodinho, rolinha, xexéu, carcará e buraqueira.

Grande parte deles havia perdido seu espaço na natureza por terem sido mantidos ilegalmente em cativeiro, vítimas de tráfico ou maus-tratos.

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Segundo a Semarh, muitos chegam ao Cetas debilitados, feridos, desnutridos e com comportamentos comprometidos, exigindo meses de tratamento para recuperar força muscular, capacidade de voo, faro, equilíbrio e autonomia para sobreviver. Somente após rigorosa avaliação técnica, a soltura é autorizada.

A gerente de Fauna e Proteção Ambiental da Semarh, Danielle Melo, ressalta a dimensão desse trabalho:

“Cada soltura é a celebração de uma segunda chance. Quando esses animais voltam ao seu habitat, não estamos apenas devolvendo vidas ao seu lugar de origem, mas ajudando a restaurar os ecossistemas do Piauí.”

As áreas de soltura passam por uma criteriosa análise da equipe técnica, garantindo alimento, água, abrigo e segurança para cada espécie. O cuidado se repete em todas as etapas, da triagem ao monitoramento pós-soltura, reforçando o compromisso do órgão com a preservação da vida animal.

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Da Redação do Tribuna de Parnaíba

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