Da negação ao improviso: o roteiro repetido de um prefeito alheio à própria cidade. Prefeito rompeu o silêncio e tentou apagar incêndio que ele mesmo provocou.
Depois de ignorar por quase três dias a greve dos enfermeiros de Parnaíba 😤, o prefeito Emanuel Brito finalmente apareceu em público (um ato raro de quem prefere pseudo governar pelos bastidores) e, pressionado, aceitou conversar com representantes da categoria. O encontro resultou em um acordo que encerrou a paralisação, mas deixou claro: a omissão tem limite.
Durante a reunião, o prefeito assinou um documento (que pôs fim à greve) se comprometendo a não descontar gratificações durante as férias dos servidores, não retaliar os grevistas e criar uma comissão para elaborar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos profissionais da enfermagem. O grupo será anunciado em 29 de outubro, com a primeira reunião marcada para 6 de novembro.
Mas o ponto mais sensível, o piso nacional da enfermagem 💰 ficou sem qualquer avanço. Os profissionais continuarão recebendo o mesmo valor até que o PCCS seja efetivado. O acordo, portanto, não trouxe ganho financeiro imediato, apenas promessas e prazos.
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Na tentativa de justificar o injustificável, Emanuel Brito afirmou à imprensa que havia “delegado poderes” aos secretários para negociar. Contudo, os próprios enfermeiros denunciaram ter sido ignorados pela gestão por mais de seis meses, sem qualquer diálogo desde abril. A versão do prefeito soa como mais uma fuga de responsabilidade, uma prática recorrente de quem insiste em fingir não saber o que acontece embaixo do próprio nariz. 👃
A pergunta que fica é: até quando Parnaíba será governada por alguém que se comporta como se vivesse em outra cidade? Até quando o prefeito usará o argumento da “ignorância conveniente” para escapar das consequências de sua inércia? A população está cansada de desculpas e o tempo da paciência acabou. ⏰
👉 O Tribuna de Parnaíba seguirá acompanhando se o documento assinado será, de fato, cumprido.
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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