Gestão municipal demorou 06 meses “empurrando com a barriga” para por fim, dizer NÃO a todas as propostas apresentadas pela categoria.
A paciência dos profissionais da saúde chegou ao limite. Enfermeiros e técnicos de enfermagem da rede municipal de Parnaíba cruzaram os braços nesta segunda-feira (20), em frente à sede da prefeitura de Parnaíba, iniciando uma greve de 72 horas em resposta ao total descaso e desinteresse do prefeito Emanuel Brito e sua equipe, em dialogar com a categoria. No pronto-socorro municipal, apenas 30% do efetivo segue em atividade, o mínimo exigido por lei ⚖️.
A categoria, que há mais de 20 anos não recebe reajuste salarial, denuncia gratificações defasadas, benefícios cortados durante as férias, e uma política de precarização que inclui contratos irregulares e abaixo do piso nacional, transformando a saúde pública em um verdadeito cabide de emprego e favores políticos 💰.
O SENATEPI (Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem do Piauí) afirma que tentou, por seis meses, abrir diálogo com a gestão. Foram protocolos, e-mails, ofícios e pedidos de reunião, todos ignorados. Quando finalmente foram recebidos, no último dia 16 de outubro, a resposta da Prefeitura foi um sonoro “não” a todas as reivindicações. Nenhuma proposta, nenhum plano, nenhum gesto de empatia.
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Os servidores se dizem humilhados e invisíveis diante da indiferença de uma gestão que prefere fingir normalidade enquanto hospitais funcionam no limite. A paralisação é um grito de socorro coletivo, não apenas por salários, mas por respeito e reconhecimento.
Enquanto isso, a população sente os efeitos do abandono, e o silêncio da Prefeitura ecoa como uma afronta a quem carrega a saúde pública nas costas. Até quando Parnaíba vai ser “governada” por quem se recusa a ouvir? 🩸
👉 A greve segue firme até que Emanuel Brito demonstre o mínimo de responsabilidade e apresente soluções reais à categoria. |
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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