O contraste é gritante. A população vê uma estrutura de “primeiro mundo” sem cumprir sua função básica: transportar pessoas.
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Enquanto o Governo do Estado celebra com pompa a inauguração da primeira fase da reforma do Aeroporto Internacional Prefeito Dr. João Silva Filho, em Parnaíba, a realidade no pátio é outra: o aeroporto está há quase dois meses sem um único voo comercial regular. A Azul Linhas Aéreas, única companhia que operava na cidade, suspendeu seus voos em 10 de março — e não há qualquer previsão de retorno no curto prazo. Continua depois da publicidade
O investimento de R$ 47 milhões é anunciado como peça estratégica para o turismo e o desenvolvimento da planície litorânea piauiense. Há nova fachada, estacionamento, rótula de entrada, praça de alimentação, lojas, elevador, beach tennis, capela, restaurante e até farmácia. Mas falta o essencial: avião . A pista está pronta, o saguão revitalizado, o café quase servido… só falta o passageiro.
O contraste é gritante. A população vê uma estrutura de “primeiro mundo” sem cumprir sua função básica: transportar pessoas. A ausência de voos compromete o turismo, esvazia os investimentos locais e faz o litoral do Piauí parecer uma vitrine bonita, mas trancada.
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Governador Rafael Fonteles e o ministro Silvio Costa Filho celebram a infraestrutura, mas evitam encarar de frente a pergunta que ecoa entre comerciantes, turistas e moradores: quando o aeroporto voltará a funcionar de verdade?
Enquanto isso, seguimos com um terminal que ostenta modernidade, mas que mais parece um shopping vazio do que um aeroporto internacional.
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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