A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) se prepara para votar três novos projetos enviados pelo governador Rafael Fonteles (PT) que pedem autorização para mais empréstimos e reestruturações de dívidas. 
Entre os pedidos, destaca-se uma operação de U$392 milhões (cerca de R$2,2 bilhões) com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), alegadamente para reestruturar dívidas antigas contratadas junto ao Banco do Brasil, Caixa e Itaú, dentro do programa Piauí Futuro. Continua depois da publicidade
Além disso, o governo pede a reestruturação de sete operações já existentes com o Banco do Brasil, num valor que chega a espantosos R$5,8 bilhões. Segundo o Palácio de Karnak, essa movimentação geraria uma economia de R$900 milhões, resultado de prazos alongados e juros reduzidos.
Como se não bastasse, Rafael Fonteles também quer a autorização para contratar um novo empréstimo de R$2,9 bilhões, a ser utilizado a partir de 2026 (coincidentemente ano eleitoral), prometendo investir em áreas como infraestrutura, segurança pública e saúde.
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Se por um lado o governo vende a ideia de equilíbrio financeiro, por outro, cresce a preocupação de que o excesso de endividamento comprometa a saúde fiscal do estado a médio e longo prazo. Não é a primeira vez que a atual gestão recorre ao crédito como “solução mágica” para os problemas — uma prática que, no curto prazo, mascara a realidade e, no futuro, cobra seu preço.
A oposição já acena com críticas à política de endividamento desenfreado. E a pergunta que não quer calar é: até onde o Piauí conseguirá caminhar equilibrando-se sobre essa corda bamba financeira?
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Da Redação do Tribuna de Parnaíba
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Essa assembleia também tem culpa nesse indevidamente do estado, agora eu faço uma pergunta, o q que esse governador vai fazer com tanto dinheiro q agente num vê nada nesse estado q tanto ele pede emprestado e o povo sempre na desgraça.