Professores contratados levam reivindicações ao prefeito Mão Santa

por Tribuna de Parnaíba

Dentre as reivindicações estão equiparação salarial conforme piso nacional dos professores e realização de concurso.

Por: Bruno Santana

Um grupo de professores contratados da Prefeitura de Parnaíba, estiveram na manhã desta quarta-feira (18), na sede da prefeitura municipal, para solicitar uma audiência com o prefeito Mão Santa.

Dentre as várias reivindicações dos servidores, está a antecipação do pagamento de seus salários, para uma data dentro do mês trabalhado. Pelo contrato assinado junto à Prefeitura a data fixada para pagamento do salário é até o 10º dia útil de cada mês.

Professor Rilton, queria garantia do recebimento do mês de dezembro

“Uma das pautas que a gente quer, é que o nosso dinheiro caia antes do dia 17 de cada mês, porque a gente tem as nossas contas a pagar, então a gente está recebendo e pagando contas com juros. Eu quero que o prefeito garanta aos servidores contratados o pagamento do 13º e do mês de dezembro, já que o nosso contrato encerra no dia 31 de dezembro, porque se ele fizer como ele ta fazendo, pagamento sempre no décimo dia útil, então nós corremos o risco de não recebermos o mês de dezembro, eu quero que ele dê a garantia que a gente vai receber o mês de dezembro e o 13º que tem direito”. Afirmou um dos professores contratados, identificado como Riltom.

O prefeito recebeu uma comissão de 5 representantes da classe. Durante a audiência o prefeito Mão Santa se comprometeu em equiparar o salário dos professores contratados ao piso nacional do magistério.

Quanto às outras reivindicações, o prefeito na presença do Secretário de Finanças Gil Borges, anunciou que a partir do pagamento referente ao mês de outubro, haverá uma mudança na tabela de pagamento, iniciando por aqueles servidores que recebem menos, o que beneficiaria assim aos profissionais contratados, que atualmente recebem 1 salário mínimo.

A reunião foi considerada positiva pelos representantes dos professores. “Nós estamos satisfeitos, queríamos ser ouvidos e isso hoje nós conseguimos”. Pontuou um dos professores.

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