Empresas escondem informações

Informações sobre roubos de R$ 343 milhões a fortalezas e a carros-fortes, onde só de novembro de 2015 a agosto de 2017, R$ 128 milhões foram roubados em 156 ataques a carros-fortes.

Os bandidos chegam pela madrugada. Agem rápido com dezenas de comparsas e veículos, por vezes caminhonetes e até caminhões. Fecham as ruas e isolam a região.

Com armas de alto calibre, algumas .50, rendem os seguranças, matam até policiais se julgarem necessário, instalam explosivos numa parede com ajuda de um profissional acostumado a detonar minas no Norte ou no Nordeste. Bum! Uma explosão, ora cirúrgica ora espalhafatosa, abre uma porta ou derruba uma parede inteira.

Os ladrões entram e levam milhões em dinheiro vivo guardados dentro de empresas que fazem transporte e armazenagem de valores no país.
Dados das polícias civis, da Federação Nacional dos Policiais (Fenapef), da área de inteligência da Polícia Federal e de seguradoras levantados mostram que pelo menos R$ 343 milhões foram roubados de carros e bases fortes em condições parecidas com as descritas acima apenas nos últimos dois anos.

Desse total, R$ 215 milhões foram levados em dez assaltos, feitos em seis estados, nas bases das empresas especializadas na armazenagem de dinheiro, verdadeiras “fortalezas”.

Uma média de R$ 21 milhões por roubo.

Os R$ 128 milhões restantes foram subtraídos em 156 ataques a carros-fortes, quando os roubos são menores, média de R$ 848 mil por ação.

 

Fonte: congressoemfoco
Tribuna de Parnaíba
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