Rejane Dias e Fábio Abreu retornam à câmara para votar contra reforma da previdência

Os deputados acompanham a ala oposicionista às reformas propostas pelo presidente Michel Temer

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo (Política Dinâmica)

Os deputados federais licenciados Fábio Abreu (PTB) e Rejane Dias (PT) vão à Brasília participar da votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Eles já haviam sinalizado essa decisão anteriormente. Os dois acompanham a ala oposicionista às reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Por serem contra a reforma, Rejane e Fábio deixarão as secretarias que comandam – Educação e Segurança Pública, respectivamente – para dar o voto pela derrubada da proposta, que já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e deve voltar à discussão a partir de setembro. Além de Fábio e Rejane, o deputado federal Assis Carvalho (PT) também é declaradamente contra o projeto.

A reforma da Previdência não tem boa aceitação entre a opinião pública e a aprovação da proposição ainda não é dada como certa. Os deputados do Centrão ameaçam travar a reforma da Previdência. O líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira, declarou que só retomará o diálogo “quando o governo se comunicar melhor e quando resolver quem é base e quem é oposição”. Eles querem que o presidente reorganize a base aliada.

Votação da denúncia
Os deputados licenciados eram também esperados na votação que pedia o arquivamento da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República contra Temer, acusando-o de corrupção passiva no caso da JBS. Com a permanência na capital, os suplentes puderam votar de acordo com as suas preferências pessoais.

O deputado federal Maia Filho (PP) votou de acordo com a orientação do seu partido, capitaneado pelo senador Ciro Nogueira (PP), pelo arquivamento da denúncia.
Já Silas Freire (PODE) pediu o prosseguimento da investigação. “Precisamos tomar o Brasil das mãos da corrupção e devolvê-lo aos brasileiros. Só faremos isso se deixarmos as instituições dizer quem é inocente e quem é culpado: passar o Brasil a limpo”, declarou durante a votação.

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Tribuna de Parnaíba
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